É preciso fazer de boa vontade e livremente o que é para ser feito” ( Jung )
Liz Greene relata em seu livro “Jung’s Studies in Astrology” que Jung compreendia que o fazer “de boa vontade” e “livremente” implicava em uma cooperação consciente voluntária ( livre-arbítrio ) com os “fatos eternos” – os próprios arquétipos – que não podem ser coagidos ou erradicados através de qualquer esforço humano.
Além disso, Jung entendia também que a alma de cada um de nós recebe um daimon único antes de nascermos, assim como uma alma-companheira que nos guia aqui, o portador do destino, uma “imagem-alma individualizada”, segundo a definição de Hillman, criador da psicologia arquetípica.
Portanto, livre arbítrio, para Jung, envolvia respeito e aceitação da vontade do daimon e das forças arquetípicas, ao mesmo tempo simultaneamente envolvendo um diálogo e transformação potencial que poderia permitir que tanto a personalidade quanto o daimon florescessem da maneira mais criativa possível.
Neste diálogo, as teias do destino vão sendo traçadas e é isso – daimon e arquétipos – que estão tão bem estão demonstrados no mapa astrológico. E é por isso que, assim como Jung, vemos a grande importância da Astrologia!